Pedro Gonçalves

Consultor
Brasil

 

 

Uma breve introdução minha, seu consultor …

Qual é a minha formação acadêmica: Bacharel em Engenharia de Minas pela Universidade Federal de Ouro Preto e Mestre em Engenharia de Recursos pelo programa europeu EMerald.

Qual é a minha formação profissional: Estive envolvido com tópicos inovadores no setor mineral, tais como a Geometalurgia e Economia Circular durante o mestrado. Participei também em projetos relacionados à transição energética da cadeia de valor da mineração.

Há quanto tempo estou na BMT? Estou na BMT como consultor desde julho de 2020.

Qual foi minha experiência com o monitoramento do movimento no Desmonte de Rochas antes de ingressar na BMT? Eu já havia visto o conceito anteriormente com a utilização de métodos visuais, como instalação de tubos nos contatos minério-estéril pré-desmonte. Métodos esses, que já se demonstraram altamente ineficientes em comparação à tecnologia BMM.

Qual é o meu aspecto favorito nesse cargo? O desafio de atuar com certo pioneirismo, expondo a nossa tecnologia BMM e escalando a sua utilização na importante indústria mineral brasileira.

Por que medir com precisão o movimento induzido pelo desmonte de rochas é tão importante?

Ao compreender a escassez de algumas das commodities metálicas mais importantes, e a depleção dos depósitos minerais de altos teores, a indústria mineral caminha para ser mais sustentável. A capacidade de rastrear com precisão o movimento das liberações de minério pós-desmonte é certamente uma ferramenta essencial para alcançar esses objetivos. A detonação é um processo altamente variável e, quando não se leva em conta o movimento pós-desmonte, inevitavelmente levamos minério para a pilha de estéril e estéril para a planta de beneficiamento.

Quais são alguns dos equívocos mais comuns sobre o movimento pós-desmonte? 

O aspecto mais importante está relacionado à “previsibilidade do movimento” e, portanto, à crença de que podemos realmente construir modelos capazes de fornecer informações precisas acerca desse movimento.

Não existe uma fórmula precisa para calcular o movimento pós-desmonte com a precisão que necessitamos para o controle de teor. Existem muitos parâmetros de difícil medição ​​envolvidos, como as propriedades dos explosivos, a imprecisão e variabilidade dos planos de fogo e a aleatoriedade das propriedades de cada rocha hospedeira dos minérios.

Estudos de casos da BMT 

Mina de Prata (América Latina) que criou um valor adicional de US$ 260.000 a partir da utilização do sistema BMM

Latin American silver mine

 

 

 

Mina de Ouro (América Latina), depósito do tipo disseminado, representou aumento nas revendas estimadas em US$ 440.000 para um unico plano de fogo ao utilizar o sistema BMM

south america disseminated gold

 

 

Artigos que valem uma leitura 

Construir Modelos é “Adivinhação”, Monitoramento é a chave para o sucesso

Uma avaliação técnica do benefício da medição do movimento 3D no desmonte de rochas comparado à modelagem para maximizar a recuperação do minério
Este artigo, referenciado por documentos técnicos e estudos de caso realizados por líderes no nicho do estudo de movimentos com o desmonte, assim como funcionários e clientes da BMT, mostra que os vetores 3D medidos são parte integrante de qualquer processo de controle de teor. Esteja a sua operação utilizando o sistema BMM sozinho ou em conjunto com um complexo algoritmo otimizador de contornos de liberação de minério, o melhor resultado para a sua mina é medir o movimento na bancada desmontada.
Os tópicos abordados incluem
• Por que o deslocamento não pode ser modelado?
• O que torna a medição efetiva mais eficaz se comparada com alguns métodos comuns de modelagem;
• Informações sobre o nosso software especializado BMM Explorer;
• E muitos mais …
“A Blast Movement Technologies explora o risco financeiro associado a vários métodos de modelagem do movimento no desmonte ao invés de medir vetores 3D abaixo da superfície.” – Jeff Loeb (Consultor Global)

 

Modelagem vs. Monitoramento do Movimento: O custo da variação

Sara Holden using BMM Explorer

Em março de 2013, uma mina de ouro não revelada (MINA X), localizada no oeste dos Estados Unidos, executou o monitoramento do movimento de três planos de fogo executados em uma das suas duas cavas ativas.
BMMs® – monitores de movimento foram alocados na bancada antes do fogo e localizados posteriormente para determinação dos vetores de movimento. Usando o software BMM Explorer, os novos limites da liberação minério foram obtidos.
Esses deslocamentos foram comparados com o procedimento padrão de tradução do deslocamento de minério na MINA X, que consistia em mover os limites da liberação por 5,5 m na direção do afastamento da malha de perfuração. Essa definição padrão, identificada pela MINA X como deslocamento “médio”, havia sido determinada a partir da realização de um estudo desenvolvido anteriormente.
Todos esses três planos de fogo foram monitorados na mesma bancada e cava, com os mesmos intervalos de tempo de iniciação e em litologias semelhantes. Embora cada desmonte seja diferente, a variação exibida quando todas as variáveis projetadas são mantidas constantes ainda pode trazer sérias consequências financeiras para as operações.
É importante notar que cada desmonte variou significativamente em relação à média. A consequência dessa variação é que nenhuma pilha desmontada se desloca de acordo com um modelo, mesmo quando todos os parâmetros controláveis são mantidos constantes. Mesmo que o movimento fosse majoritariamente análogo ao modelo de “deslocamento médio”, a aleatoriedade em um único desmonte é suficiente para que os pontos individuais não se movam de acordo com o deslocamento modelado.
Nesse caso, os benefícios do monitoramento efetivo foram muito superiores aos custos de implementação da tecnologia. O retorno do investimento (ROI) para as malhas 9480-47 e 9480-52 (detalhadas no artigo), foi de 14,5 na operação tradicionalmente praticada e 20,4 no cenário apresentado pela BMT. O custo da variação observada alcançou US$ 17.089 por metro no caso de controle e poderia facilmente resultar em perdas na casa de US$ 22.703 por metro.

 

 

Primórdios da Tecnologia BMM: Monitoramento do Deslocamento no Desmonte de Rochas para Redução da Perda de Minério e Diluição (2005)

blast movement ore loss gold mine

O Desmonte de Rochas invariavelmente acarreta o deslocamento das massas rochosas e pode ser prejudicial para uma definição precisa das liberações de minério e os contatos minério-estéril na pilha desmontada resultante.
As consequências podem ser a perda e diluição de minério. No entanto, esses eventos podem ser minimizados e aumentos significativos nos lucros podem ser alcançados se esse movimento for levado em conta com exatidão. Vários métodos foram investigados para medição do movimento da pilha desmontada, incluindo utilização de tubos polímeros, correntes e outros marcadores visuais, entretanto se mostraram impraticáveis e imprecisos para o controle de teor.
Os BMMs® – monitores de movimento, fornecem vetores de movimento tridimensionais após o desmonte da malha em questão. A partir dessas informações, os novos limites do corpo de minério (ou as liberações de minério) na bancada podem ser ajustados e repassados à equipe responsável pelo carregamento de minério, otimizando assim a recuperação do minério. Após a prototipagem inicial da tecnologia, a BMT desenvolveu e demonstrou o sistema em planos de fogo reais de em uma mina de ouro a céu aberto operada pela Placer Dome Inc.

Minimizando as perdas de minério, diluição e classificação incorreta nas minas chilenas de cobre-pórfiro – Mantos

Este artigo quantifica o movimento no desmonte de rochas em três das principais minas de cobre pórfiro-skarn na América do Sul.
As posições das liberações de minério pré e pós-desmonte foram comparadas, visando avaliar o efeito do deslocamento na perda, diluição e classificação incorreta de minério em cada mina.
Há uma variação significativa nos dados de deslocamento em cada desmonte, o que é esperado (± 50% da média). Essa variação ocorre em todos os desmontes, devido a alterações nos parâmetros da malha de furos e do plano de fogo, as propriedades mecânicas do maciço rochoso, eventuais vazios e efeitos das regiões externas à malha (cada desmonte é único).
Tal variabilidade traz implicações para a aplicação de um modelo que possa predizer os deslocamentos. A precisão de qualquer modelo é definida por essa variação e, se for usado para inferir o movimento de todas as liberações de minério, haverá uma penalidade financeira em comparação com o monitoramento efetivo de cada liberação de minério, que é quantificável.
As magnitudes da componente horizontal do movimento em todos os desmontes foram significativas. É importante ressaltar que os efeitos do movimento no desmonte na recuperação do minério não estão presentes apenas em depósitos de veios estreitos e estruturalmente controlados.
Os valores das perdas de minério podem alcançar 20% ou mais. Mesmo valores inferiores de perda de minério (ex: 5%), vistos no plano de fogo A na mina A (detalhado no artigo), podem ter um custo financeiro significativo associado (US$ 130.000 para um único desmonte).
Seja a prioridade de uma mina minimizar as perdas de minério, diluição, contaminação ou aderência aos critérios de blendagem, de uma forma geral, o objetivo é separar eficientemente os diferentes materiais provenientes da cava (minério/estéril. Dessa forma, o movimento no desmonte de rochas, caso não seja levado em conta, se torna um gargalo para a operação, mesmo para corpos de minério maciços ou disseminados, como os depósitos de cobre-pórfiro ou as formações ferríferas bandadas (BIFs).

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